Vivemos em uma era em que as telas fazem parte do cotidiano das famílias — celulares, tablets, computadores e TVs estão por todos os lados. Mas afinal: qual é a medida saudável do uso de telas na infância? E como os pais podem promover equilíbrio sem gerar culpa ou excesso de rigidez?
Neste artigo, vou compartilhar com você não apenas o que a ciência recomenda, mas também a experiência prática que aplico em minha casa, com a minha filha Sofia, e no meu programa exclusivo Pais e Filhos Felizes, que já transformou a rotina de muitas famílias.
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📖 O que dizem as diretrizes científicas
Segundo a American Academy of Pediatrics (AAP, 2016) e a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2019), as orientações sobre tempo de tela são:
• 👶 0 a 2 anos → Zero telas (nenhuma exposição a telas é recomendada).
• 🧒 2 a 5 anos → Até 1 hora por dia, sempre de forma supervisionada e com conteúdos educativos.
• 👦 6 a 10 anos → Até 2 horas por dia, com acompanhamento e definição clara de horários.
• 👧 Adolescentes → O tempo deve ser negociado com os pais, levando em consideração o perfil do adolescente, seu momento de vida, a rotina escolar e as necessidades sociais e emocionais.
Além disso, as instituições reforçam que:
• O uso de telas deve priorizar conteúdos educativos e interativos.
• O sono, as atividades físicas e o convívio social não podem ser prejudicados.
• É fundamental que haja equilíbrio entre mundo digital e experiências reais.
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👩👧 Como aplico isso em casa
Aqui em casa, seguimos de perto essas recomendações. Vou compartilhar com você a forma como estruturamos o uso de telas para minha filha Sofia, de 8 anos, de forma equilibrada:
• Acesso limitado e supervisionado → Sofia não tem celular próprio. Ela utiliza o celular do meu marido, com tempo máximo de 2 horas por dia, sempre com supervisão.
• Uso criativo das telas → Ela gosta de jogos como Roblox e tem um canal no YouTube, mas o canal está em nosso nome e cada vídeo é previamente aprovado por mim e pelo meu esposo. Ela grava brincadeiras com nosso cachorrinho, animações, vídeos criativos e até edições próprias, mas tudo sem exposição excessiva de sua imagem.
• Nada de redes sociais abertas → Ela não tem Instagram, TikTok, Kwai ou qualquer outra rede social. O foco é apenas no YouTube, de maneira controlada e saudável.
• Variedade de atividades fora da tela → Além das telas, Sofia tem uma rotina diversificada: lê livros físicos todos os dias (no mínimo 30 minutos), participa de aulas de canto, patinação, programação, inglês, e ainda de um projeto de oratória. Recentemente, conquistou seis medalhas em Olimpíadas acadêmicas, muitas delas realizadas online, mas sempre com equilíbrio.
• Educação digital consciente → Usamos aplicativos como Matific, Elefante Letrado, Sistema SAS e DuoLingo para aprendizado. Tudo é gerido por nós, com foco educativo, e nunca como substituto de interações presenciais.
Esse modelo tem nos ajudado a garantir que a tecnologia seja aliada no aprendizado, sem substituir experiências reais, sociais e familiares.
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🌟 O Programa Pais e Filhos Felizes: um método exclusivo
O que aplico em casa com a Sofia também é a base do Programa Pais e Filhos Felizes, que desenvolvi a partir da minha experiência como Graduada, Mestre e Doutora em Psicologia , Neurocientista e mãe.
Esse programa é único no Brasil porque:
• Combina evidências científicas com práticas aplicáveis à rotina;
• Ajuda os pais a redefinirem o seu relacionamento com seus filhos de forma prática e saudável;
• Oferece resultados rápidos e sustentáveis, que já transformaram a rotina de diversas famílias.
• Vai além do controle de telas: promove conexão familiar, desenvolvimento socioemocional e equilíbrio entre vida digital e vida real.
Muitos pais chegam até mim dizendo que já tentaram de tudo, mas que só no Pais e Filhos Felizes encontraram um caminho claro, estruturado e eficiente.
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✅ Conclusão
As telas fazem parte da infância atual, mas não precisam ser uma ameaça ao desenvolvimento saudável. Com limites claros, acompanhamento ativo dos pais e incentivo a atividades fora da tecnologia, é possível criar um ambiente equilibrado, estimulante e seguro para as crianças.
Se você sente dificuldade em aplicar isso na sua casa, o Programa Pais e Filhos Felizes pode ser a solução que você procura. Nele, você terá acesso a um método exclusivo, que alia ciência, experiência prática e estratégias simples de implementar, trazendo resultados rápidos para sua família.
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📚 Referências
• American Academy of Pediatrics. (2016). Media and Young Minds. Pediatrics, 138(5), e20162591. https://doi.org/10.1542/peds.2016-2591
• Organização Mundial da Saúde. (2019). Guidelines on physical activity, sedentary behaviour and sleep for children under 5 years of age. Geneva: World Health Organization.
• Twenge, J. M., & Campbell, W. K. (2018). Associations between screen time and lower psychological well-being among children and adolescents: Evidence from a population-based study. Preventive Medicine Reports, 12, 271–283.
• Przybylski, A. K., & Weinstein, N. (2017). Digital screen time limits and young children’s psychological well-being: Evidence from a population-based study. Child Development, 90(1), e56–e65.